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26 de Abril de 2024

Orçamento Público: governo Dilma definindo "prioridades". Serão R$ 867,5 milhões para o fundo partidário

O recurso destinado aos partidos, que tinha o valor de R$ 289,5 milhões, será triplicado e passará para R$ 867,5 milhões

(por Estado de Minas, em 20/04/2015 às 23h01m) A presidenta Dilma Rousseff sancionou nesta segunda-feira o Orçamento Geral da União de 2015. A lei só será publicada no Diário Oficial da União na quarta-feira (22), quando será possível os pontos incluídos pelo Congresso Nacional. Já se sabe, porém, que o Fundo Partidário foi aprovado sem vetos. Sendo assim, o valor de R$ 289,5 milhões, destinado aos partidos, foi triplicado e passará para R$ 867,5 milhões.

A ampliação do fundo partidário já tinha sido pedida por representantes de partidos, como o ministro das Cidades, Gilberto Kassab (PSD), e o líder do PT, Rui Falcão. Os principais fatores apontados por auxiliares de Dilma para a sanção foram de evitar novos atritos com o Congresso Nacional em um momento crucial para a aprovação das Medidas Provisórias (MPs) do ajuste fiscal e, ainda, reforçar o discurso petista em defesa do financiamento público de campanhas eleitorais.

O PT será o partido que mais vai receber o volume de recursos do fundo partidário. A legenda ganhará R$ 116 milhões, segundo cálculo da Consultoria de Orçamento da Câmara dos Deputados.

Oramento Pblico governo Dilma definindo prioridades

Agora, o governo tem 30 dias para definir o contingenciamento (bloqueio) de verbas para o resto do ano. Até lá, vale o decreto que limita os gastos discricionários (não obrigatórios) entre janeiro e abril aos montantes gastos nos mesmos meses de 2013. Os cortes são necessários para que o setor público alcance a meta de superávit primário – poupança para pagar os juros da dívida pública – de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) em 2015.

Com a sanção do Orçamento, o governo poderá executar investimentos, como obras públicas e compras de equipamentos, com verba do ano corrente. Desde o início de 2015, todos os investimentos vinham sendo feitos por meio de restos a pagar – verbas empenhadas (autorizadas) em anos anteriores.

A sanção do Orçamento ocorre com quase cinco meses de atraso. Tradicionalmente, a lei orçamentária é aprovada pelo Congresso Nacional no fim do ano anterior e sancionada nos últimos dias de dezembro. O Orçamento de 2015 só foi aprovado pelo Congresso Nacional em março. O prazo para a sanção do texto acabava hoje.(Com Agência Brasil).

Digam o que disserem, mas nunca que vou acreditar que uma verba tão exagerada como essa seja necessária para custear partidos políticos. Há tantas prioridades, com muito mais razão num momento como esse, aprovar, sem veto algum um absurdo desses é esfregar na cara do povo brasileiro que não se está nem aí para arroxo, para contenção de despesas.

Fonte: http://www.em.com.br/app/noticia/política/2015/04/20/interna_politica,639560/dilma-sanciona-orcament...

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O Brasil passa por um momento de grandes dificuldades financeiras e perda de credibilidade diante dos escândalos dia após dia. O momento é para ser de contenção de gastos públicos, porém, o que percebemos é uma grande jogada política de troca de favores entre os poderes, especialmente para os partidos financiarem políticos descompromissados com o povo. É a compra da governabilidade da presidente Dilma e do PT. Essa dinheirama é uma sangria legal constituída, para tirar dinheiro dos cofres público, digo, nosso dinheiro, que vai para suprir os partidos políticos corruptos.
Os brasileiros não merece esse tratamento. continuar lendo

O Brasil não precisa de tantos partidos políticos.
Nos Estados Unidos somente existem dois partidos, e aqui também deveria ser assim. Essa multiplicidade de partidos políticos somente existe para aumentar e partilhar a verba destinada ao fundo partidário.
E essa verba não reveste em nenhuma benfeitoria para a sociedade. continuar lendo

Enquanto os partidos políticos esbanjam os recursos públicos, está, no Congresso, uma Medida Provisória continuar lendo